MILITARES - URGENTE. No RIO mais de 2 dezenas disputam o voto militar! Novo fracasso? O que podemos fazer?

 



Só na cidade do Rio de janeiro temos mais de 20 graduados disputando o voto da família militar para alcançar uma cadeira de vereador. Mais uma vez os graduados não conseguiram se unir e concentrar as indicações em torno de um ou dois nomes. Isso vem se repetindo ao longo das últimas eleições.

Em 1962 os graduados de todo o Brasil conseguiram, mesmo sem internet e até sem telefone celular, chegar a um acordo que elegeu 7 parlamentares, infelizmente só um deles assumiu o mandato. Por conta da lei que impediu sargentos de tomar posse vários foram cassados.

A união era tanta que por causa desse impedimento ocorreu a revolta dos sargentos em Brasília, no ano de 1963.


A Associação bancada Militar, antiga, tem um candidato, o Carlinhos Prómenor, a Bancada Militar nova, a de PRAÇAS, apoia a esposa de um OFICIAL, Rogéria Bolsonaro, tem outros vários nomes – incluindo civis - e por causa disso justamente dela saiu o suboficial Bonifácio, que não queria dividir ali espaço com indicações para a esposa de um oficial e discorda de várias indicações justamente porque dividem os votos, a tal pulverização, onde ninguém é eleito.

O pleito vai ser então um fracasso novamente?

Não há como responder, temos um candidato com boa chance, mas nesse momento eu proponho humildade, não podemos arriscar novamente que ocorra a divisão dos votos e fiquemos sem um representante. 

Vejo de fato como melhor opção, na cidade do Rio de Janeiro, o suboficial BONIFÁCIO (10.700), que nas eleições passadas conquistou 15.3 mil votos, mas não foi eleito.

É claro que temos vários bons candidatos entre os graduados. Todavia, a maioria têm plena consciência de que é muito difícil ganhar, principalmente porque têm pouco dinheiro, poucos apoiadores e são principiantes na política, com o agravamento de que Bolsonaro novamente apoiará o filho Carlos e - agora, o que é terrível, Hélio Lopes e Alana Passos, que são graduados, se negarem a apoiar companheiros graduados. 

Precisamos com urgência realizar uma reunião com todos os militares candidatos do RIO DE JANEIRO, será algo histórico, será algo que demonstraria organização e – acima de tudo – compromisso com a categoria. 

Ali chegar-se-ia a um acordo em torno do nome com melhor chance, todos se concentrariam em apoiá-lo e no ano que vem podemos realizar uma prévia com votos dos graduados para que possamos escolher o nome de nossos candidatos para deputado federal e estadual.

Sabemos que no RIO, dado o tamanho da família militar, é o local onde temos melhor chance de eleger um deputado federal em 2022, se não elegermos um vereador nesse momento a empreitada ficará mais difícil.

O fato é que precisamos nos unir, estamos divididos e isso é muito perigoso.

Robson Augusto - Militar R1, sociólogo e jornalista.

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